guarda só! |
As pessoas pensam que falamos de um bairro.
Vamos começar com o conceito de estado independente, tipo um Vaticano encravado em São Paulo: temos bandeira, hino (Duvida?), ícone no face, clube com um time de tradição de 90 anos e até dialeto.
Aliás, a língua é uma coisa engraçada, pois falamos português perfeitamente (sic), ma a volte cambiamo com o mooquês, assim... Como che non quer nada. Os "S" vão parar no Tatuapé na cucuia... Tudo mezzo pazzo! Siamo poliglotta.
Noi até saimo da Mooca, ma a Mooca non sai da gente: se você comentar da Pizzaria do Angelo com um mooquense e, se ele tiver morando longe dos "patrício", note que seus olhos irão marejar.
Aqui a minha campanha: Fogazza de verdade non è pastel! rs |
Autro fatto: esta "fogazza" que mangiam por aí é um insulto às mama da paróquia qui. Vocês jamais, JAMAIS saberão o que é uma fogazza até virem em Junho na São Pedro Apóstolo (a tempo: Fogazza é uma massa fofa de batata saborosíssima com mozarela derretendo loucamente entre pedacinhos quadrados de tomate suculentos).
Amico meu foi pro Canadá e explicou a geografia brasileira: tem a Amazônia, as praias e a Mooca. Todo mundo na aula concordou: è noi.
Ps: Este texto é uma doce brincadeira com o pedaço mais apaixonado de São Paulo e por esse gracioso bairrismo exacerbado.
Keep Calm e toca pra Di Cunto!
Keep Calm e toca pra Di Cunto!