terça-feira, 23 de setembro de 2008

Corra que a Igreja vem ai

Não que eu fosse a maior fã de Padre Marcelo Rossi.
Mas também não tinha assim "nada-nada" tão do contra... Era apenas um rapazote que tentava passar uma mensagem ok para pessoas que precisam.

Então, cá estava eu numa daquelas "filas" das lojas Americanas (sabe aquele curralzinho repleto de doce que ficamos meia hora tentando ser hipnotizados por ofertas semi-incriveis?), quando no DVD da loja está passando o show do nosso sacerdote pulante.

Até aí, tudo bem: eu, com fome e de dieta presa no labirinto da obesidade mórbida vendo um homem de batina pulando como louco fingindo ser Ivete. O pior estava por vir.

Neste instante, ele chama para fazer um dueto aquele traficante de cabelo descolorido: isso mesmo, o Belo. E as pessoas achando tudo emocionante, lindo, profético. O cara na maior cara de pau, fazendo clipezinho em cima do morro, com os braços abertos.

Que patético. Neste momento me senti estuprada mentalmente. As pessoas na fila vendo normalmente enquanto escolhiam que chiclete levar e alguns até cogitando levar o show pra casa - mas só até notarem o meu olhar de "Carrie, a estranha" em direção à eles.

Mas no fundo, acho que foi uma visão. Como pode ser verdade uma &*%$ dessas?
Padre + traficante = show de fé?